terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Lágrimas

Se me ponho a cismar com tuas belas utopias
Aquelas, com que me revestes o pensamento,
Parece-me que o tempo prende em si os dias,
Parece-me que nunca chegará o nosso momento...

Sinto assim minha alma da tua perdida,
Vagueando errante, delineando apenas e meras
Linhas de esperança por entre tristezas severas.
Pelo triste abandono dos sonhos, sente-se esquecida…

Eu apenas contemplo o silêncio vago...
Tomo como minha a textura espelhada de um lago
Vejo meu rosto, Mas sinto-o tão afim...

Lágrimas anunciam o declínio da calma,
Chegam aos olhos, bem de dentro da alma!
Para que as vejas por ti, saírem de mim!

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